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Artista integra a psicanálise ao processo criativo diante da simbologia dos afetos

Quebec Mendonça explora as camadas do ser mulher em exposição no Sesc Casa Amarela

Quebec Mendonça explora as camadas do ser mulher em exposição. Foto: Maker Mídia – Thays Medusa

As diferentes faces do feminino são o tema central da primeira exposição individual da artista visual pernambucana Quebec Mendonça. Em cartaz no Sesc Casa Amarela, Mulheres de Rapina é composta por 10 obras que mergulham nas relações familiares da artista e tentam capturar arquétipos das mulheridades, são elas: a Harpia, a Louca, a Escolhida, a Santa, a Mãe, a Sábia, a Outra, as Parcas entre outras.

Utilizando-se desses arquétipos, a artista integra a psicanálise ao processo criativo diante da simbologia dos afetos, entendendo que por meio deles constrói-se a ‘expressão do Eu’ e a reelaboração de suas próprias narrativas.

“A harpia, um mito híbrido de mulher e ave de rapina que simboliza força, altivez, mas também a morte, por prover a carnificina, pois suas presas precisam estar vivas. Essa figura feminina retrata as várias facetas de uma mulher no que diz respeito à graça, beleza, mas também ao sentido de sobrevivência de integrar uma sociedade hostil e perigosa em que vive uma mulher”, explica Quebec.

A exposição segue na galeria do Sesc Casa Amarela até 25 de julho, aberta para visitação de segunda a sexta, das 9h às 17h, com entrada gratuita. Os interessados podem agendar visitas em grupo pelo e-mail: [email protected].

*Da assessoria